terça-feira, 2 de outubro de 2012
PRIMEIRO VIDEO DE LIBERTAÇÃO
Caros amigos vou mostrar o meu 1º video que fiz no dia 30/09/2012 apesar de ser pequeno mostra o que se deve fazer aos achigãs, pois daqui a uns anos este peixe poderá desparecer se nós pescadores não tentarmos demonstrar o que se deve fazer em prol da pesca ao achigã em Portugal.
ASSIM:http://youtu.be/v0gSjUr7gNs
espero que gostem , mas peço vos desculpa por ser pequeno.
Barragens para praticar a pesca
BARRAGENS ONDE PODEREMOS PRATICAR A PESCA AO ACHIGÃ
VALE DAS BICAS
UTILIZAÇÕES - Rega / Defesa contra cheias
LOCALIZAÇÃO
Distrito - Évora
Concelho - Vendas Novas
Local - Landeira
Bacia Hidrográfica - Sado
Linha de Água - Ribeira da Landeira
Esta barragem o que poderei dizer dela, bem é uma barragem um pouco funda talvez 6 metros de fundo na zona do paredão, é muito espraiada, tem zonas muito boas para pescar com amostras tipo rãs, ou poppers, na zona do recuo é muito baixo, tem por volta de 1,5 metros se a barragem estiver cheia, vazia tem por volta de 50 centímetros, é uma barrgem muito plana mas tem alguns fundões onde se poderão esconder alguns peixes de respeito, tem poucas zonas com estruturas mas tem zonas com ervas onde o peixe se poderá esconder e atacar uma amostra de lá cair muito perto, é uma barragem com muito bons acessos tanto a pé como de carro, é proibido a barcos a motor excepto os electricos e a remos, tem umas achigãs de um lote mais ou menos de 25 a 30 centimetros mas também tem grandes bichos como alguns que já lá apanhei este ano de 2,5 kilos, porém são os mais dificeis de sair, deve se praticar o catch & release.
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Barragens, suas zonas de pesca
Assim vamos começar a falar de Barragens que são armazéns de água, que servem para utilização pública, transformação de energia, regadios, para o exercício da pesca, etc. Estas barragens são para nós pescadores desportivos a mais valia para nós exercermos o nosso desporto que consideramos o melhor para a saúde, pois torna nos calmos e conscienciosos é claro que quem pratica o desporto sem morte do peixe tem mais consciência em relação á pesca, apesar de não censurar os pescadores que levam alguns para comer sou contra na mesma, mas quem censuro são as pessoas que levam para estragar como conheço alguns deles na minha zona, bem mas estamos a nos desviar do tema pois falamos de barragens, em Portugal existe muitas e eu vou tentar falar sobre algumas delas que conheço e outras que tenho houvido falar, começo então por uma A norte do Tejo que é a barragem de Santa Luzia, esta barragem fica localizada no concelho de Pampilhosa da Serra, freguesia de Cabril, situada na cordilheira central, entre a serra da Estrela e as Serras do Açor e da Lousã.É uma massa de águas límpidas,entrou em funcionamento em 1942, para aproveitamento hidroelétrico. Alimentada pela ribeira de Unhais, pertence á bacia hidrográfica do Tejo , tem uma altura de 76 metros com 178 metros de coroamento, debitando 250 metros cúbicos/ segundo pelo descarregador.A capacidade é de 53.700.000 metros cúbicos com uma superfície inundável de 246 hectares.
AS ESPECIES PISCÍCOLAS
Nestas águas as espécies predominantes são a truta fário, o achigã e o barbo.
Pela Portaria nº251/2000, de 11 de Maio e no anexo que determina a classificação de águas salmonídeas na Bacia Hidrográfica do Tejo, a que pertence a ribeira de Pampilhosa, estabelece que, desde a nascente ao limite do regolfo da albufeira de Santa Luzia e desta ao limite do regolfo da barragem do Cabril assim são classificadas. Quer dizer que a barragem de Santa Luzia é " truteira", sendo só permitida a pesca entre 1 de Março e 31 de Julho de todas as especies lá existentes.
AS TECNICAS DE PESCA
Á truta utiliza se colheres de pala rotativa e rapalas de pequenas dimensões, ao achigã são utilizadas as mesmas amostras variando apenas nas cores e tamanhos. Todas as tecnicas podem ser utilizadas na captura do achigã, á superfície com amostras flutuantes( poppers, chugbugs,zaras)pois estas proporcionam ataques espetaculares, para mim é a que considero a pesca mais emocionante,esta barragem tem as margens muito recortadas, com bastantes reentrâncias para a pesca ao fundo, utilizando se para isso ( cranckbaits e amostras de vinil) lagostins, minhocas, salamandras, etc. Esta barragem tem muitas árvores e arbustos junto e dentro de água, proporcionando óptimos locais para esta técnica, peço vos é que tenham em consideração as nossas achigãs e façam pesca sem morte, tirem fotografias, filmem mas tentem devolver o máximo possível de achigãs ao seu habitat, pois todos os pescadores desportivos agradecem esse factor, pois só assim poderemos apanhar alguma vez a achigã da nossa vida, pois se o peixe crescer até ao máximo um dia poderemos ter a sorte de apanhar esse dito cujo com um peso bastante considerável e assim podermos mostrar aos nossos filhos o que nós fizemos para defender o que um dia é deles também.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Pesca ao achigã
Como todos os pescadores de pesca desportiva sabem, existe vários tipos de pesca ao achigã,os tipos são: pesca de margem, pesca embarcada, pesca em pato, pesca em kayak.
Na pesca, o material de pesca é todo o mesmo, tanto de canas, carretos, fios,amostras
mas na pesca embarcada, kayak ou pato pesca se mais com material de fundo do que na pesca de margem mas em todo o caso é tudo igual em termos de pesca.
Começo pela pesca em kayak pois neste momento é o que estou a praticar este ano, comecei a pescar em kayak no dia de abertura deste ano ou seja no dia 16 de Maio de 2012 na barragem " Pego do Altar" em Santa Susana,Alcácer do Sal, distrito de Setúbal, esta barragem é muito utilizada na pesca de todos os tipos de pesca em água doce, desde achigãs,carpas,barbos,alburnos, é uma barragem que tem muita gente á pesca de toda a maneira, onde existe muita gente que não respeita o habitat dos seus peixes e como a fiscalização não aperta existe muita gente que apanha e leva para casa tudo e mais alguma coisa, desde peixes sem medida até peixes de grande porte que são apanhados ás vezes por tem fome, se as pessoas respeitassem o meio onde vivem e devolvessem os pequenos peixes sem medida e só levassem para comer peixes entre 750gramas e um 1.5kilogramas, esta barragem teria muito mais achigãs para os pescadores desportivos que apenas pescam pelo desejo de apanhar o peixe da sua vida, quero dizer o maior peixe que poderão apanhar, pois se estes peixes de 1.5kilogramas fossem devolvidos á água iam se tornar cada vez maior e por ventura algum dia podiam fazer ao pescador desportiva o seu dia de sorte e maravilhoso, é claro que eu também não era um pescador desportivo que respeitava o meio ambiente pois como a grande parte dos pescadores também eu fui ensinado por pessoas mais velhas em apanhar para comer, mas um dia em 2011,pediram me se eu levava um grupo de pescadores a uma barragem de um amigo meu que é privada e foi onde tirei o maior peixe até agora que tinha 2.930 e eu acabei por fazer o que defendo agora que foi trazer o peixe para casa e não o devolver água para um dia se eu lá fosse o pudesse apanhar com mais de 3 kilos, enfim nós só aprendemos com os erros e com a ajuda dos nossos amigos que porventura são uns grandes campeões, essas pessoas são, o Sr, Jaime Sacadura, Joaquim Moio e Luis Carriço, que tive o gosto de conhecer e me tornar um amigo, gostei da forma como eles falaram do achigã e como nós os pequenos pescadores podíamos fazer como eles e aprender, para que um dia nós pudéssemos ensinar os nossos filhos a respeitar o meio ambiente onde vivem os peixes que nós queremos pescar, assim ensinaram me a trazer os peixes entre as 750 gramas e 1.5 kilos e a devolver o resto á água pois os pequenos peixes antes de 750 gramas crescem até muito mais se os deixarmos viver e no ano seguinte já estão entre amedida para serem capturados, os peixes de 1.5 kilos já terão mais de 3 kilos e assim já se tornam um grande peixe que dará muito prazer ao pescador apanhar. Bem já falei das achigãs e do seu meio onde vive, agora voltemos ao kayak.
Este pequeno barco se lhe podemos assim chamar pode ter entre 2 metros até 5 metros, mas para a pesca em águas abrigadas aconselha se um kayak entre os 2 e 4 metros pois quanto mais pequeno mais ou melhor se manobra, apesar de quanto mais pequeno menos espaço tem de arrumação assim aconselho um kayak de 4 metros e penso que o melhor que existe para águas interiores é o Moken 13 da Fell Free, pois é o que eu tenho e para pescar ao achigã é muito prático, muita estabilidade, muito rápido na deslocação e muito espaço de arrumação, é um kayak que poderá se pôr um motor eléctrico de lateral para ser mais rápido a mudança de pesqueiros e não se fazer tanto esforço, bem mas como pescador de kayak,
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
ACHIGÃS--O QUE SABEMOS SOBRE ELES
O achigã passa a maior parte do tempo em águas profundas e apenas se desloca ás águas superficiais para se alimentar ou para desovar.
Sabemos que o achigã segue determinadas rotas na sua migração das águas profundas para as águas superficiais, baseadas em certas condições, estações, movimentos das suas presas( lagostim, pequenos peixes). Águas profundas é um termo relativo pois certas massas de água tem em águas profundas 2 a 3 metros, assim essa é a água profunda nesse local. Sabemos que a claridade da água provoca uma regra em relação ao local e profundidade que o achigã se posicionará, sabemos que quanto a água for mais escura, mais próximos da superfície estará o achigã, no entanto sabemos que quanto mais clara for a água, mais fundo estará o achigã e estará localizado junto de sombras e estruturas. A cor da água afecta as nossas apresentações( profundidade, velocidade, tamanho, som,cor)assim como a temperatura da água, quanto mais fria turva mais lenta deve ser a apresentação, no entanto água fria significa que o achigã estará mais fundo enquanto que água mais turva e quente estará mais próximo da superfície. O achigã ataca as nossas amostras por instinto, reação, proteção ou por fome. Há factores de PH de oxigénio que são ideais para localizar e apanhar o nosso magnífico peixe. As fases da lua também afectam os hábitos alimentares, assim como qual a melhor altura para os caçar,até o posicionamento do vento afecta o hábito do achigã pois se for norte o achigã estará mais inactivo mas se for sul, estará mais activo. O que faz um bom pescador é sem dúvida a persistência, a concentração e o conhecimento e habilidade, no conhecimento é o conhecer a estrutura, as coberturas e as condições da massa de água, desenvolver uma forma padrão de pesca ajuda a eliminar etapas. Habilidade ajuda-o a fazer bons e certeiros lançamentos, a apresentar as amostras com maior probabilidade efectiva de chegar ao alvo estabelecido, mas a persistência e concentração são os factores principais que farão ser um bom e grande pescador e proporcionar algum dia um bom dia de pesca com uma excelente captura de grande dimensão. REPRODUÇÃO Heterossexual, promíscuo e agressivo A reprodução do achigã reveste-se de unia importância inigualável na sua vida. Sem predadores que não sejam os pescadores, a existência de um achigã adulto reduz-se à luta diária pela alimentação e ao esforço anual para fazer crescer a sua prole. Um dos principais na vida do Micropterus salmoides. Um achigã adulto não tem que se proteger, nas albufeiras portuguesas, de outros predadores (excluindo os pescadores naturalmente), pelo que as actividades alimentar e reprodutiva são as duas actividades chave da sua existência. Após chegarem á idade Fértil (aliás, mais correctamente, ao tamanho fértil, já que a chegada à fase adulta está mais dependente do tamanho que da idade) os achigãs estão prontos a procriarem.Os achigãs são heterossexuais, apesar de se terem já capturado indivíduos com tecido ovárico e testicular nas suas gónadas. Os exemplares com mais de 35 centímetros podem ser sexados com alguma precisão através da análise do orifício urogenital, que apresenta uma forma circular nos machos e elíptica ou em forma de pêra nas fêmeas. Com dissecação, as gónadas dos dois sexos são facilmente diferenciáveis. Os ovários das fêmeas são dois, alongados e de secção quase circular, podendo pesar, quando estão prestes a desovar, 10 por cento do peso total (ou seja, uma fêmea de dois quilos pode ter umas ovas de 200 gramas). TAMANHO MÍNIMO PARA PROCRIAÇÃO São referidos como tamanhos mínimos a partir dos quais os achigãs se podem reproduzir os 25 centímetros para as fêmeas e os 22 para os machos, um achigã pode ter este tamanho, e portanto reproduzir-se pela primeira vez, logo durante o primeiro ano de vida (por exemplo se viver nos trópicos), no segundo (nas albufeiras do Sul de Portugal), no terceiro (nas albufeiras do Centro e do Norte do nosso pais) ou até no quarto e quinto (no Norte dos EUA e Canadá). No entanto, a fecundidade das fêmeas mais velhas é superior à das mais jovens, pelo que a importância dos maiores exemplares na produção de juvenis num determinado ano/albufeira é maior. FACTORES QUE DESENCADEIAM A POSTURA O achigã inicia o período reprodutivo, nas zonas temperadas, entre o fim do Inverno e o princípio da Primavera. O principal factor desencadeador da reprodução é a temperatura da água, como acontece, aliás, para o crescimento.Como valor indicativo direi que, na Primavera, quando se atingem temperaturas de 15 a 24º C a reprodução pode-se dar. Todavia, outros factores contribuem para este fenómeno, como por exemplo, o comprimento dos dias, que aumentam nesta altura do ano. TIPO DE POSTURA Os achigãs pertencem ao grupo de peixes que constrói "ninhos" (nos quais se inclui também a perca sol). Estes ninhos não são mais que depressões criadas pelo achigã na zona de postura. Durante a preparação do acasalamento o macho escolhe um local para fazer o ninho, geralmente em água pouco profunda (entre 30 centímetros e 1,30 metros). Embora os ninhos possam ser feitos em qualquer sítio de uma albufeira, são geralmente escolhidas zonas protegidas dos ventos dominantes; sendo muitas vezes realizados próximos de áreas que ofereçam protecção com rochas, troncos de árvores, etc. Numa albufeira as margens expostas a sul e mais protegidas do vento aquecerão mais depressa iniciando aí o achigã o acasalamento mais cedo. Os ninhos estão geralmente separados por dois ou mais metros, a não ser que uma obstrução impeça que os machos de dois ninhos mais próximos se vejam. Durante a construção do ninho o macho coloca a sua cabeça no centro e com movimentos vigorosos afasta os detritos à sua frente. Depois, com a cabeça outra vez no centro, roda à volta desta zona, dando ao ninho uma forma circular (que fica assim com um diâmetro Igual a duas vezes o comprimento do macho). O macho pode depois realizar limpezas regulares no ninho que construiu afastando materiais com a sua boca ou com movimentos de água gerados pelos opérculos.A postura da fêmea no ninho dá-se durante a madrugada ou o anoitecer. Apesar de ouvir de pescadores portugueses a afirmação de que o acasalamento do achigã se realizará durante noites de lua cheia, não conseguimos encontrar na literatura científica confirmação deste facto. É possível que nestas noites, devido à maior luminosidade existente, os achigãs consigam utilizar a visão mais eficientemente que noutras noites para procurar um parceiro e realizar o acasalamento. O macho, depois de ter construído o ninho, parte nervosamente à procura de fêmeas receptivas. Ao conseguir convencer uma a acompanhá-lo até ao ninho, estimula-a por contacto físico a pôr os seus ovos. Ambos os peixes sofrem mudanças de cores multo vivas. Durante o acasalamento o par nada sobre o ninho com os seus ventres em contacto, sendo os ovos e o sémen emitidos com movimentos espasmódicos. Um período de repouso segue-se, repetindo-se depois todo este processo várias vezes (até seis). A postura termina quando a fêmea se retira e o macho fica entregue à tarefa de cuidar dos ovos. Um macho pode atrair mais do que uma fêmea para o seu ninho e uma fêmea pode igualmente realizar a postura em ninhos de vários machos (é por isso que se refere esta espécie em relação ao acasalamento como promíscua). São referidos ninhos com posturas de sucesso com de 5000 a 40000 ovos. Os ovos, após serem fertilizados descem para o fundo e aderem ao substrato. Um ovo fertilizado é esférico, amarelo alaranjado e tem de 1,4 a 1,8 milímetros de diâmetro. ALIMENTAÇÃO DURANTE A REPRODUÇÃO O macho não se alimenta enquanto guarda o ninho, tarefa que se pode prolongar por várias semanas após os ovos eclodirem. Porém, a sua agressividade fá-lo abocanhar um peixe, lagostim ou amostra que se movimente nas proximidades do ninho. É por este facto e por a população adulta se encontrar próximo da margem durante a reprodução que a pesca nesta altura pode ser muito efectiva. Daí a razão do defeso reprodutivo para a espécie.
Sabemos que o achigã segue determinadas rotas na sua migração das águas profundas para as águas superficiais, baseadas em certas condições, estações, movimentos das suas presas( lagostim, pequenos peixes). Águas profundas é um termo relativo pois certas massas de água tem em águas profundas 2 a 3 metros, assim essa é a água profunda nesse local. Sabemos que a claridade da água provoca uma regra em relação ao local e profundidade que o achigã se posicionará, sabemos que quanto a água for mais escura, mais próximos da superfície estará o achigã, no entanto sabemos que quanto mais clara for a água, mais fundo estará o achigã e estará localizado junto de sombras e estruturas. A cor da água afecta as nossas apresentações( profundidade, velocidade, tamanho, som,cor)assim como a temperatura da água, quanto mais fria turva mais lenta deve ser a apresentação, no entanto água fria significa que o achigã estará mais fundo enquanto que água mais turva e quente estará mais próximo da superfície. O achigã ataca as nossas amostras por instinto, reação, proteção ou por fome. Há factores de PH de oxigénio que são ideais para localizar e apanhar o nosso magnífico peixe. As fases da lua também afectam os hábitos alimentares, assim como qual a melhor altura para os caçar,até o posicionamento do vento afecta o hábito do achigã pois se for norte o achigã estará mais inactivo mas se for sul, estará mais activo. O que faz um bom pescador é sem dúvida a persistência, a concentração e o conhecimento e habilidade, no conhecimento é o conhecer a estrutura, as coberturas e as condições da massa de água, desenvolver uma forma padrão de pesca ajuda a eliminar etapas. Habilidade ajuda-o a fazer bons e certeiros lançamentos, a apresentar as amostras com maior probabilidade efectiva de chegar ao alvo estabelecido, mas a persistência e concentração são os factores principais que farão ser um bom e grande pescador e proporcionar algum dia um bom dia de pesca com uma excelente captura de grande dimensão. REPRODUÇÃO Heterossexual, promíscuo e agressivo A reprodução do achigã reveste-se de unia importância inigualável na sua vida. Sem predadores que não sejam os pescadores, a existência de um achigã adulto reduz-se à luta diária pela alimentação e ao esforço anual para fazer crescer a sua prole. Um dos principais na vida do Micropterus salmoides. Um achigã adulto não tem que se proteger, nas albufeiras portuguesas, de outros predadores (excluindo os pescadores naturalmente), pelo que as actividades alimentar e reprodutiva são as duas actividades chave da sua existência. Após chegarem á idade Fértil (aliás, mais correctamente, ao tamanho fértil, já que a chegada à fase adulta está mais dependente do tamanho que da idade) os achigãs estão prontos a procriarem.Os achigãs são heterossexuais, apesar de se terem já capturado indivíduos com tecido ovárico e testicular nas suas gónadas. Os exemplares com mais de 35 centímetros podem ser sexados com alguma precisão através da análise do orifício urogenital, que apresenta uma forma circular nos machos e elíptica ou em forma de pêra nas fêmeas. Com dissecação, as gónadas dos dois sexos são facilmente diferenciáveis. Os ovários das fêmeas são dois, alongados e de secção quase circular, podendo pesar, quando estão prestes a desovar, 10 por cento do peso total (ou seja, uma fêmea de dois quilos pode ter umas ovas de 200 gramas). TAMANHO MÍNIMO PARA PROCRIAÇÃO São referidos como tamanhos mínimos a partir dos quais os achigãs se podem reproduzir os 25 centímetros para as fêmeas e os 22 para os machos, um achigã pode ter este tamanho, e portanto reproduzir-se pela primeira vez, logo durante o primeiro ano de vida (por exemplo se viver nos trópicos), no segundo (nas albufeiras do Sul de Portugal), no terceiro (nas albufeiras do Centro e do Norte do nosso pais) ou até no quarto e quinto (no Norte dos EUA e Canadá). No entanto, a fecundidade das fêmeas mais velhas é superior à das mais jovens, pelo que a importância dos maiores exemplares na produção de juvenis num determinado ano/albufeira é maior. FACTORES QUE DESENCADEIAM A POSTURA O achigã inicia o período reprodutivo, nas zonas temperadas, entre o fim do Inverno e o princípio da Primavera. O principal factor desencadeador da reprodução é a temperatura da água, como acontece, aliás, para o crescimento.Como valor indicativo direi que, na Primavera, quando se atingem temperaturas de 15 a 24º C a reprodução pode-se dar. Todavia, outros factores contribuem para este fenómeno, como por exemplo, o comprimento dos dias, que aumentam nesta altura do ano. TIPO DE POSTURA Os achigãs pertencem ao grupo de peixes que constrói "ninhos" (nos quais se inclui também a perca sol). Estes ninhos não são mais que depressões criadas pelo achigã na zona de postura. Durante a preparação do acasalamento o macho escolhe um local para fazer o ninho, geralmente em água pouco profunda (entre 30 centímetros e 1,30 metros). Embora os ninhos possam ser feitos em qualquer sítio de uma albufeira, são geralmente escolhidas zonas protegidas dos ventos dominantes; sendo muitas vezes realizados próximos de áreas que ofereçam protecção com rochas, troncos de árvores, etc. Numa albufeira as margens expostas a sul e mais protegidas do vento aquecerão mais depressa iniciando aí o achigã o acasalamento mais cedo. Os ninhos estão geralmente separados por dois ou mais metros, a não ser que uma obstrução impeça que os machos de dois ninhos mais próximos se vejam. Durante a construção do ninho o macho coloca a sua cabeça no centro e com movimentos vigorosos afasta os detritos à sua frente. Depois, com a cabeça outra vez no centro, roda à volta desta zona, dando ao ninho uma forma circular (que fica assim com um diâmetro Igual a duas vezes o comprimento do macho). O macho pode depois realizar limpezas regulares no ninho que construiu afastando materiais com a sua boca ou com movimentos de água gerados pelos opérculos.A postura da fêmea no ninho dá-se durante a madrugada ou o anoitecer. Apesar de ouvir de pescadores portugueses a afirmação de que o acasalamento do achigã se realizará durante noites de lua cheia, não conseguimos encontrar na literatura científica confirmação deste facto. É possível que nestas noites, devido à maior luminosidade existente, os achigãs consigam utilizar a visão mais eficientemente que noutras noites para procurar um parceiro e realizar o acasalamento. O macho, depois de ter construído o ninho, parte nervosamente à procura de fêmeas receptivas. Ao conseguir convencer uma a acompanhá-lo até ao ninho, estimula-a por contacto físico a pôr os seus ovos. Ambos os peixes sofrem mudanças de cores multo vivas. Durante o acasalamento o par nada sobre o ninho com os seus ventres em contacto, sendo os ovos e o sémen emitidos com movimentos espasmódicos. Um período de repouso segue-se, repetindo-se depois todo este processo várias vezes (até seis). A postura termina quando a fêmea se retira e o macho fica entregue à tarefa de cuidar dos ovos. Um macho pode atrair mais do que uma fêmea para o seu ninho e uma fêmea pode igualmente realizar a postura em ninhos de vários machos (é por isso que se refere esta espécie em relação ao acasalamento como promíscua). São referidos ninhos com posturas de sucesso com de 5000 a 40000 ovos. Os ovos, após serem fertilizados descem para o fundo e aderem ao substrato. Um ovo fertilizado é esférico, amarelo alaranjado e tem de 1,4 a 1,8 milímetros de diâmetro. ALIMENTAÇÃO DURANTE A REPRODUÇÃO O macho não se alimenta enquanto guarda o ninho, tarefa que se pode prolongar por várias semanas após os ovos eclodirem. Porém, a sua agressividade fá-lo abocanhar um peixe, lagostim ou amostra que se movimente nas proximidades do ninho. É por este facto e por a população adulta se encontrar próximo da margem durante a reprodução que a pesca nesta altura pode ser muito efectiva. Daí a razão do defeso reprodutivo para a espécie.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
BIOLOGIA DO ACHIGÃ
O ACHIGÃ E SEUS VÁRIOS NOMES
O achigã é o peixe que tem mais nomes em todo o mundo, nos estados unidos é conhecido por largemouth bass(achigã de boca grande), black bass(achigã preto),line-side(ahigãcom um traço lateral), green bass( achigã verde),green trout(truta verde),bass(achigã)ou por perca americana, mas ainda existem mais nomes locais em diversos pontos do globo, mas tem um único nome que é igual em todo o mundo que é o seu nome científico, Micropterus salmoides.
SEUS HABITATS
As razões de sua populariedade é a sua acessibilidade de sua pesca, tem uma fácil adaptaçãoa quase todos os tipos de massas de água, preferindo no entanto águas mornas, mas nos seus continentes de origem pode ser encontrado em lagos que permanecem gelados durante vários meses. O achigã é um peixe que se desenvolve melhor em águas paradas dos lagos e albufeiras, mas também pode ser encontrado em rios de corrente fraca. Este peixe passa a maior parte do tempo em zonas pouco profundas, perto de árvores submersas ou outros objectos submersos, aproximando se da superfície se algo lhe chamar a atenção, as melhores zonas de pesca são fáceis de encontrar pois prefere locais onde existem alterações de tipos de habitat, por exemplo, as margensou zonas com vegetação ou arvores submersas, zonas onde existam algumas alterações de profundidade para ter mais possibilidade de caçar para se alimentar.
SEU TERRITÓRIO E TAMANHO QUE ATINGE
O maoir achigã que há conhecido pesou 10,150 quilos, media cerca de 81 centimetros, foi capturado na Geórgia, Estados Unidos da América, nesta região é muito fácil de encontrar peixes de 8 ou 9 quilos com 10 a 12 anos, o achigã capturado com mais idade tinha 24 anos e foi capturado no Estado de Nova Iorque, pesando apenas 3 quilos pois é uma zona que suas aguas passam muito tempo geladas.
CRESCIMENTO NA PENÍNSULA IBÉRICA
O achigã atige dimensões mais modestas, menos de três quilos pois mais de três quilos são raros e tem uma idade de 10 a 12 anos,uma das causas do seu baixo crescimento é a falta de presas adequadas e á instabilidade das albufeiras, por exemplo em Espanha o seu crescimento é favorecido pela estabilidade ambiental de suas massas de água.
ALIMENTAÇÃO E TÉCNICAS DE CAÇA
Nos Estados Unidos existe sempre uma forma de capturar achigãs, seja qual for a estação do ano, a temperatura ou o estado da água. Em condições adversas, o achigã conserva energia, mantendo se inactivo durante algum tempo á espera de algum melhor tempo para caçar, não segnificando que não estejam esfomeados, mas a probalidade de capurar presas é muito baixa e gasta muita energia assim é mais rentável estar inactivo e esperar por melhores dias para caçar algo que lhe desperte a atenção. O s pescadores sabem que nestas condições devem utilizar iscos de cores naturais parecidos com as presas habituais e que deverão ser manuseados com grande lentidão, pois só assim se pode convencer o peixe a captura a presa.
É um peixe que adora experimentar tudo o que lhe pareça comestível é atraído por tudo o que pareça que tem vidas, assim é a base para todos os tipos de isco artificial disponíveis pois tem um comportamento flexível e experimental. O achigã tem muitas técnicas de caça, tanto em aguas abertas como em locais onde se possa esconder por isso podemos encontrá lo em todos os locais possíveis de alguma albufeira, mas o achiga localiza sew principalmente num nível médio e ataca os cardumes de peixes apartir de baixo para cima, nas zonas onde existam vegetação abundante ou troncos submersos um achigã vigia as margens na procura de suas presas, o achiga reune se em pequenos grupos para caçar pois todos os elementos tem o mesmo tamanho e condições fisicas semelhantes com este comportamento melhora a eficácia da captura de suas presas.
O achigã é o peixe que tem mais nomes em todo o mundo, nos estados unidos é conhecido por largemouth bass(achigã de boca grande), black bass(achigã preto),line-side(ahigãcom um traço lateral), green bass( achigã verde),green trout(truta verde),bass(achigã)ou por perca americana, mas ainda existem mais nomes locais em diversos pontos do globo, mas tem um único nome que é igual em todo o mundo que é o seu nome científico, Micropterus salmoides.
SEUS HABITATS
As razões de sua populariedade é a sua acessibilidade de sua pesca, tem uma fácil adaptaçãoa quase todos os tipos de massas de água, preferindo no entanto águas mornas, mas nos seus continentes de origem pode ser encontrado em lagos que permanecem gelados durante vários meses. O achigã é um peixe que se desenvolve melhor em águas paradas dos lagos e albufeiras, mas também pode ser encontrado em rios de corrente fraca. Este peixe passa a maior parte do tempo em zonas pouco profundas, perto de árvores submersas ou outros objectos submersos, aproximando se da superfície se algo lhe chamar a atenção, as melhores zonas de pesca são fáceis de encontrar pois prefere locais onde existem alterações de tipos de habitat, por exemplo, as margensou zonas com vegetação ou arvores submersas, zonas onde existam algumas alterações de profundidade para ter mais possibilidade de caçar para se alimentar.
SEU TERRITÓRIO E TAMANHO QUE ATINGE
O maoir achigã que há conhecido pesou 10,150 quilos, media cerca de 81 centimetros, foi capturado na Geórgia, Estados Unidos da América, nesta região é muito fácil de encontrar peixes de 8 ou 9 quilos com 10 a 12 anos, o achigã capturado com mais idade tinha 24 anos e foi capturado no Estado de Nova Iorque, pesando apenas 3 quilos pois é uma zona que suas aguas passam muito tempo geladas.
CRESCIMENTO NA PENÍNSULA IBÉRICA
O achigã atige dimensões mais modestas, menos de três quilos pois mais de três quilos são raros e tem uma idade de 10 a 12 anos,uma das causas do seu baixo crescimento é a falta de presas adequadas e á instabilidade das albufeiras, por exemplo em Espanha o seu crescimento é favorecido pela estabilidade ambiental de suas massas de água.
ALIMENTAÇÃO E TÉCNICAS DE CAÇA
Nos Estados Unidos existe sempre uma forma de capturar achigãs, seja qual for a estação do ano, a temperatura ou o estado da água. Em condições adversas, o achigã conserva energia, mantendo se inactivo durante algum tempo á espera de algum melhor tempo para caçar, não segnificando que não estejam esfomeados, mas a probalidade de capurar presas é muito baixa e gasta muita energia assim é mais rentável estar inactivo e esperar por melhores dias para caçar algo que lhe desperte a atenção. O s pescadores sabem que nestas condições devem utilizar iscos de cores naturais parecidos com as presas habituais e que deverão ser manuseados com grande lentidão, pois só assim se pode convencer o peixe a captura a presa.
É um peixe que adora experimentar tudo o que lhe pareça comestível é atraído por tudo o que pareça que tem vidas, assim é a base para todos os tipos de isco artificial disponíveis pois tem um comportamento flexível e experimental. O achigã tem muitas técnicas de caça, tanto em aguas abertas como em locais onde se possa esconder por isso podemos encontrá lo em todos os locais possíveis de alguma albufeira, mas o achiga localiza sew principalmente num nível médio e ataca os cardumes de peixes apartir de baixo para cima, nas zonas onde existam vegetação abundante ou troncos submersos um achigã vigia as margens na procura de suas presas, o achiga reune se em pequenos grupos para caçar pois todos os elementos tem o mesmo tamanho e condições fisicas semelhantes com este comportamento melhora a eficácia da captura de suas presas.
domingo, 8 de janeiro de 2012
MAPA DOS BONS DIAS DE PESCA EM RELAÇÃO COM AS LUAS
JANEIRO
QUARTO CRESCENTE
DIA 7 E 8
LUA CHEIA
Dia 12 e dia 15
QUARTO MINGUANTE
Dia 16,17,18, 21 e 22
LUA NOVA
Dia 23, 24,25,26,27 e 29
QUARTO CRESCENTE
DIA 7 E 8
LUA CHEIA
Dia 12 e dia 15
QUARTO MINGUANTE
Dia 16,17,18, 21 e 22
LUA NOVA
Dia 23, 24,25,26,27 e 29
fases da lua, sua relação com a pesca
LUA NOVA
1º dia: Muito bom até ás 8 horas
2º dia: Muito bom até ás 9 horas
3º dia: Muito bom até ás 14 horas
4º dia: Muito bom até ás 13 horas
5º dia: Muito bom até ás 15 horas
6º dia: Mau
7º dia: Razoável das 10 ás 15 horas
QUARTO CRESCENTE
1º dia: Bom de manhã, sofrível de tarde
2º dia: Bom de manhã, razoável de tarde
3º dia: Sofrível todo o dia
4º dia: Sofrível todo o dia
5º dia: Sofrível todo o dia
6º dia: Muito bom das 14 até á noite
7º dia: Razoável todo o dia
LUA CHEIA
1º dia: Sofrível todo o dia
2º dia: Mau todo o dia
3º dia: Muito mau todo o dia
4º dia: Razoável todo o dia
5º dia: Bom de manhã, sofrível de tarde
6º dia: Bom de manhã, sofrível de tarde
7º dia: Bom até ás 14 horas
QUARTO CRESCENTE
1º dia: Bom depois das 13 horas
2º dia: Razoável de tarde
3º dia: Bom depois das 15 horas
4º dia: Sofrível depois das 16 horas
5º dia: Bom de tarde
6º dia: Razoável de tarde
7º dia: Razoável de tarde
1º dia: Muito bom até ás 8 horas
2º dia: Muito bom até ás 9 horas
3º dia: Muito bom até ás 14 horas
4º dia: Muito bom até ás 13 horas
5º dia: Muito bom até ás 15 horas
6º dia: Mau
7º dia: Razoável das 10 ás 15 horas
QUARTO CRESCENTE
1º dia: Bom de manhã, sofrível de tarde
2º dia: Bom de manhã, razoável de tarde
3º dia: Sofrível todo o dia
4º dia: Sofrível todo o dia
5º dia: Sofrível todo o dia
6º dia: Muito bom das 14 até á noite
7º dia: Razoável todo o dia
LUA CHEIA
1º dia: Sofrível todo o dia
2º dia: Mau todo o dia
3º dia: Muito mau todo o dia
4º dia: Razoável todo o dia
5º dia: Bom de manhã, sofrível de tarde
6º dia: Bom de manhã, sofrível de tarde
7º dia: Bom até ás 14 horas
QUARTO CRESCENTE
1º dia: Bom depois das 13 horas
2º dia: Razoável de tarde
3º dia: Bom depois das 15 horas
4º dia: Sofrível depois das 16 horas
5º dia: Bom de tarde
6º dia: Razoável de tarde
7º dia: Razoável de tarde
sábado, 7 de janeiro de 2012
ACHIGÃ
a origem do achigã é do sul do Canadá e norte dos Estados Unidos da America, foi introduzido na Europa no final do séc.X1X. Foi introduzido em Portugal por volta de 1900 na lagoa das sete cidades, S.Miguel, Açores, no entanto só foi introduzido no continente português por volta de 1950, introduziram alguns alevins vindos de uma piscicultura francesa em todo o território português mas foi na região sul ou melhor abaixo do rio tejo que o achigã se desenvolveu melhor e se espalhou por todas as bacias hidrográficas e albufeiras. Possui um corpo alongado e altivo, uma cabeça grande e uma boca muito larga, é um animal muito agressivo, possui uma cabeça e um dorso verde escuro com os flancos dourados e a barriga branca, cresce em média até aos 10 kg e atinge os 80 centímetros mas na Europa cresce só até aos 5 kg e mede entre 40 a 50 centímetros. Habita em locais com vegetação, troncos submersos e rochas, alimenta se de pequenos peixes, crustáceos e insectos seus terrenos de caça são os mesmos onde habita pois ataca de surpresa e encoberto com a vegetação, sua reprodução é entre abril e junho, o macho vigia o ninho e os filhos até terem 3 ou 4 semanas, após o período da desova permanece em cardume por mais 2 ou 3 meses, findo esse tempo passa a andar sozinho e a caçar também só. O tamanho minimo de sua captura é de 20 cm e o período da pesca é entre 1 de junho e 14 de março.
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